Foto: Visioluxus
Bom é quando chegas
eu, em silêncio, saúdo-te
com olhares-curativos inundas
meu orgástico orgão-sismo
encapsulamentos afetivos
interação sistemática
rendo-me com olhar festeiro
enovelo o teu pescoço
ajeita-me em travesseiros
de sonhos
passeio pelos jardins campestres
debruço-me ao parapeito
olhar-menino tens
homem, teu é o fascínio
chegando rompes o vácuo
os lenços caem
meus desejos são todos laços
apanha-me no ar e o tiras
esvoaço
tal qual a borboleta em migração
emigro a este canteiro de acácias
acaricia habitar o coração
cerne dos mais querentes suspiros
à velocidade da luz
um piscar e de repente
quando chegas devolve às horas
o tempo que intensa sente
a mágica de se aproximar
essa a qual te seduz
chama-te do silêncio, voz suave
ameniza-se em teus ramos como orvalho
pousando-te sereno de luz
danço em teus poros pela madrugada
cubro com o lençol úmido-quente
evaporo aplicados aromas
Bom é quando chegas
de mansinho, ativas intenções
embolo-me em ti e em meus cabelos
tu és o liame das emoções
ronrono e aliso os pelos
meus brilhos são os teus em instantes
arranho, devoro os anseios
exce(lentes)
de contato e carinho viajante
vens nas curvas de minhas estradas
refazes teus-meus caminhos
frequentemente
anseio que chegues, anseio de todo
hoje e sempre!
Joice Furtado - 04/08/2012
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