Imagem: Alfredas Jurevicius
A chuva passoua terra seca
e eu?
continuo corrente
dá-me tua mão
só(r)rio
entre frases destinos
Fases
um mais a mais
somamos Sós
dá-me tua mão
só(não)lamente
amores perdidos
as barrancas deslizam
turvam-se olhos
cheiro de terra
e folhas secas
garganta que jamais repousa
engole a seco a lama
constrói tijolos
queimando o nó
pulsos partidos
trilha aberta na mente
em ti estão as profundezas
abis(m)ado
onde asas recrio e me levanta
desperta
aperta-me junto
A chuva passou
sus(t)enidos
desta falta
por tempos etéreos
dá-me tua mão
acenda só(l) em mim
Solstícios não mais
des(perto)
ao teu lado quero
sempre amar o amor
meu anel(o)
firme no dedo-alma
infinita neste coração
Joice Furtado - 28/08/2012
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