Jurado absurdo
o próprio egoísmo
enfurnado em despropósito
teu abismo
certo ou errado
quem mais dirá?
vagueante
balão soprado
ao vento norte
encara tua morte
louca a sorte na mão
vacilante
só
continua
vacilante
sem fim é o ridículo
tão insignificante
marcado não basta ser-errante
devora espinhos
espele-o(s)
o fétido e ardido azedo
os teus medos
jamais poderá lamentar
abatidos são teus olhos
remói baixo-espírito
nódoa tão batida
persiste no caminho
tortuoso
vacilante
só
continua
vacilante
quem mais dirá?
em tua cara lavada
inchada e toda aflita
não mais reflita
estupidez
vacilante
só
vacilante
eternamente
Joice Furtado - 27/08/2012
0 comentários:
Postar um comentário