posso dizer-lhe as minhas pestilências
posso? como posso destruir as crenças
desmoronar os morros de detritos sujos
com a língua ferina escorraçar os vultos
na penumbra agitam-se os gritos roucos
suores e escarros rostos invejosos rotos
arrotando sobras de monturo mascados
na vala imunda-poluída muitos vermes
tudo que plantado seja perderá cerneS
morrendo no oco fétido os envólucroS
corroídos caoticamente por mil berneS
As cartas estão na mesa, enquanto rasteja
o seu dardejo
vejo seus olhos e o serpenteio
o quanto odeio
não sabe?
minha Arte é a Guerra
essa conheço bem
Joice Furtado - 23/08/2012
Então reviro a alma e nela encontro as escuridões que não devem ser negadas, mas compreendidas.
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