quinta-feira, 10 de maio de 2012

Taciturna

Desaparecendo pela fresta
restou-te a noite escura
saudade que não é festa
no peito assim figura


Tristeza


Pierrô colorido
rosto pleno de estrelas
apaixonado amigo
lembras dos dias carnais
carnavalescos tais
fazes deles abrigo


A dama de ferro e brasa
aquela taciturna casa
fechando a porta, eu digo
Nada há que faça ou desespere
por quem vive em desgraça 
misturados vapores perdidos


febris alegrias
em outros braços terás
há que nascer outro dia
para os nossos carnavais


Meu amigo Pierrô
entoe um canto novo
que para desilusão a música
trará à alma o gozo


Ainda que a noite
pareça bruma e escuridão
olha para o céu de prata
de lua, entre bravatas
revi-ficado ardor 
habitará o coração


Joice Furtado - 10/05/2012

1 comentários:

Suelen Muniz disse...

Gostei da poesia!!!!
uma ótima sexta-feira,=)