terça-feira, 17 de abril de 2012

Quem me dera a Revolução


O tempo passa
pirraça
a criança faz
por meras vontades
os homens-pirraça
desgraçam o mundo
matam
em massa
Seus animais!
Repetem com armas em punho
críticos dos povos
ferocidade voraz
Atrocidades na mente
crueldades da gente
Preguiça de sermos mais
Tolerantes
Mais e melhor entre os que sentem
o pesar dos olhos
da cabeça sobre os ombros
cansados de lutar
nunca amortecidos
Cidadãos não-unidos
diferença jamais
Quem me dera a Revolução
das almas em corpos
A exatidão do querer
Ser
um a menos nos que se conformam
abaixando a cabeça feito asnos
chiliques dos chamados tais
Não, revolte-se enquanto há tempo

Do que adianta a revolta sem o agir?

Aja com pensamentos, mas haja!
luz em tudo que fizer sem fingir.


Joice Furtado - 17/04/2012

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