No chão em que rasteja
platelminto das trevas
escorrega pelas folhas
baba cérica
faminto no seu parecer
Chato
Consome os restos de tudo
cada pequeno quinhão
das moscas e larvas mortas
aos corpos em decomposição
refestela-se
Hospede dos intestinos
metidos crescendo em ninhos
de carne e calor humano
inverte-brando rebolados
espirais espiralando recados
sujeiras despejadas em caldos
animais
Nos pés dos descalços
descasos
governantes governo
és o mordomo
servindo aos convidados
Pestilência espalha doença
cagadas de bem armadas fugas
dinheiro vazando pela culatra
dos homens sem-conduta
urinando na sua sina
raça de cães de lauta
latrina
Cada um só serve bem ao seu propósito egoísta.
Joice Furtado - 28/04/2012
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