Sentado na praça
a hora passa
e os momentos, esses
todo tormento embaça
a vidraça das esperanças
Saudável é aborrecer o que lhe aborrece
O jogo de cartas
a criança que corre
abrace
a vida que vier
sentados na praça
os amigos sorriem, discutem alegrias
até as desgraças vêem ruir
ante o novo recomeçar
Sentados nos bancos
transeuntes passando passantes
milhões de pensamentos
rostos, dores e histórias
o que volta e segue adiante
você, eu e o tempo
que não se senta
caminha sem parar
É a hora do rush dos sonhos, o sonhar incontestável aquece
Joice Furtado - 25/04/2012
2 comentários:
Um belo olhar no cotidiano,sentado numa praça onde a vida passa rapidamente aos olhos do atento observador.
Muito bom.
Parabens Joice.
Abraço.
Belo jogo de palavras que teceram tão lindo poema,que fala-nos do tempo,da falta dele,da praça,pessoas que correm sem saber onde vão e a vida continua....Lindo! Um abraço!
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