sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo



Eis que quero
corpo e mente
mistura de toque e calor
suspiros e o riso inocente
paixão sem mágoa ou dor

Um pouco de dois
Em tudo de nós
Em tudo nós dois
Juntos
Longe ou a sós

Eu quero a sorte desse amor
Que não se nega
Mas exagerado se faz
e se entrega
Eu quero no embalo da rede
afagar seu rosto até dormir
ver o seu olhar
aquele que sem perceber demonstra
seu amor por mim.


Todo o amor que houver nessa vida

Cazuza


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta a mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nossa convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que agente nem vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum veneno anti monotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum remédio que me de alegria

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno anti monotonia
e algum....

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