quinta-feira, 22 de maio de 2008

Até olhar para ele


Estava acostumado a ser sozinho
Isso não me importava
Não dependia de ninguém
Meus pés levavam-me e minha mente
Minha mente dizia: Você está no controle!
Então, um dia, sem que esperasse
Passei por você e alguma coisa
algo me fez olhar pela segunda vez
Eu não dependia de ninguém
Até que o seu sorriso
Mergulhou a minha alma
Nesse mar de emoções
Você me desarmou
com sua voz,
suas atitudes de criança
Você disse: estou aqui!
E eu resolvi que eu queria
sim, eu quero você por perto
Eu não dependia de ninguém
Quanto tempo, oh, quanto tempo eu perdi
Então você chegou
Abandonei-me em seus braços
relutante, eu confesso
Mas você me envolveu
abraçou-me, então me entreguei
Entreguei meu coração
A minha mente diz agora: Você perdeu o controle!
Digo: dei o controle a ele, ele me ensinou algo novo (coração)
Ninguém é feliz realmente sem alguém para amar
Eu não me importava com ninguém, não me importava
até, pela segunda vez, para essa moça, olhar.

sábado, 3 de maio de 2008

Moinhos de vento



Que adianta me dizer: Não existe amor!
Se não existir, estou condenada
a uma busca em vão
Vagando como louca
perdida, cega
sozinha na escuridão

Como aquele que vive de fantasias
e se agarra a elas para não sofrer
Eis que nesse circo do dia-a-dia
Espetáculo multicor
Eu invento e reinvento
histórias de amor

Lutando contra moinhos de vento
Herói ou incompreendido
Afinal todos desejam algo
que a sua vida dê sentido
Não sei o porquê, mas acredito
e me conto essas histórias
para a vida continuar
Um dia eu verei, sim, verei que é real
Quando estiver naquele olhar