domingo, 12 de agosto de 2007

Tudo

Tudo
Vasto é o sentido
Remete a mais
Além do que é visto

Tudo
É o que tens de mim
Demagogia?
Há tanto que penso esconder de Ti
Porém tudo
Provas conhecer sim

Chorei como criança
E te pedi para meus sonhos realizar
Calei-me
Para em silêncio esperar
Dizia a mim mesma:
Será?
Mulher tola que sou!
Mas isso também tu sabes
Lembra?
É tudo
Não é um pouco ou menos que muito
É a totalidade
Por mais que falha eu seja
Teus olhos estão em mim
Nada, absolutamente
Pode me desvencilhar
Das cordas de amor
com as quais meu coração vieste enlaçar
E presa fiquei ao teu coração
Por isso é tudo
Convencida estou
Cada vez mais
Tudo
Que conheces de mim
E nada posso fingir ou esconder
Nem minhas fraquezas
As tolices do meu ser
Tudo transformas a teu jeito
O meu caráter
Que se mostra e é imperfeito
Tudo
Se molda e modifica por tuas mãos
Até os meus sentimentos
Que dirá meu coração?

0 comentários: